10 de dez. de 2012

Quer vender mais? Faça a diferença!

Quer vender mais? Faça a diferença!!!
Tenho conversado com vários profissionais de Turismo que, via de regra, mostram-se insatisfeitos com os rumos do mercado.

Este ano foi repleto de grandes transformações, entre elas a tendência de retração das vendas de operadoras e de agências de viagens.

Esta tendência pegou muitas pessoas no trade de surpresa. Afinal vínhamos de uma década com sucessivos aumentos de vendas em todos os segmentos.

Qual a origem desta "retração"?

Podemos apontar alguns motivos fundamentais, como o alto endividamento da "nova" classe C, a facilidade de compras online, o surgimento de sites de compras coletivas, entre outros.

Todas essas circunstâncias contribuíram fortemente para que as vendas pelos canais tradicionais caíssem fortemente, mas estou certo que nada contribuiu mais que a falta de criatividade do mercado.

Foi-se o tempo que havia oferta de produtos diferenciados. Hoje, salvo honrosas exceções, TODO MUNDO VENDE A MESMA COISA: pacotes com hotel + aéreo + traslado e city tour!!!

O cliente, que já se sente seguro para adquirir tudo o que ele quiser na internet, pode perfeitamente comprar tudo isso e gastar MUITO menos por conta própria. Ou então entrar em um site de compras coletivas e adquirir um pacote promocional com "até 70% de desconto"!!!

As empresas - e os profissionais que as compõem - há muito se esqueceram de oferecer serviços de qualidade que possam atribuir valor, ao invés de simplesmente concorrer com o preço!!!

Lembre-se: as férias são o momento mais valioso do ano para o cliente. Ele quer ser valorizado. Se for para comprar o pacote e nada mais, ele pode fazer por conta própria.

Por que não sugerir um dia a dia personalizado, com as opções que sejam mais interessantes? Ou então negociar com os hoteis um upgrade, ou mesmo um serviço especial, como um café da manhã no apartamento? Isso não é tão difícil, desde que você crie uma rede de parceiros fieis. E a maioria está com uma taxa de ocupação baixa, é fácil negociar.

Que tal enviar para cada passageiro um guia de viagem sob medida com dicas de restaurantes, passeios, compras e eventos com a logomarca de sua agência? Ou até mesmo disponibilizar seu telefone para atendimento 24 horas para resolver qualquer eventualidade.

Pode ter certeza que nenhuma pontocom fará isso!!!

Essas ações agregam VALOR ao produto, criam um serviço diferenciado e, consequentemente, fidelizam o cliente (e os amigos dele)!!!

Tenha sempre em mente: a principal matéria prima do Turismo é gente!!!

Sucesso.

Mario Linhares

9 de ago. de 2012

Londres 2012: Brasil iguala o número de medalhas de Pequim 2008

Delegação brasileira no desfile da cerimônia de abertura
O Brasil já garantiu o mesmo número de medalhas em relação à última edição dos Jogos Olímpicos: quinze. 

Em Pequim, conquistamos três ouros, quatro pratas e oito bronzes. Em 
Londres já estão definidos dois ouros, duas pratas e sete bronzes. Outras quatro medalhas já estão garantidas, falta definir a cor: o Futebol Masculino e o Vôlei Feminino (ouro ou prata) e o Boxe, com os irmãos Esquiva e Yamaguchi Falcão (ouro, prata ou bronze).

Podemos ultrapassar a marca de medalhas de Pequim com a Vela, na Classe 470 feminina. Fernanda Oliveira e Ana Barbachan estão em 5º e vão disputar a Medal Race no sábado com possibilidade de bronze. No Taekwondo, Natália Falavigna é candidatíssima ao pódio em todas as revistas especializadas.

Ainda tem o Vôlei Masculino. A equipe de Bernardinho disputa amanhã a semifinal com a Itália. Se ganhar é no mínimo prata. Se perder ainda vai disputar o bronze.

Na prova mais nobre dos Jogos, a Maratona, temos o Marilson dos Santos, tricampeão da São Silvestre e bicampeão da Maratona de Nova Iorque. Ele conquistou a melhor marca da carreira na Maratona de Londres do ano passado (2:06'34"), quando foi 4º colocado. Este ano ele disputou novamente para estudar o percurso e ficou em 7º. Não forçou por causa da preparação olímpica. 

Podemos torcer também para o Pentatlo Moderno Feminino. A Yane Marques só não ganhou medalha em Pequim  (foi 5ª colocada) porque teve problema com o Hipismo. Para Londres está muito forte e vem embalada com o Bronze no Campeonato Mundial. E agora tem um cavalo "porreta" como ela mesmo define!!! 

Parabéns a nossos campeões - atletas e comissões técnicas - verdadeiros herois!!! Estas duas semanas foram exemplos de superação.

Sucesso.

Mario Linhares

4 de ago. de 2012

A importância da preparação psicológica

Fabiana Murer: campeã mundial não se classificou para a final olímpica
Estas Olimpíadas têm sido um grande exemplo para todos nós.

O que mais me chamou a atenção no dia de hoje foi ter visto dois atletas brasileiros, campeões mundiais em suas provas, Fabiana Murer - no salto com vara - e Mauro Vinícius da Silva, o Duda - no salto em distância, terem desempenhos muito abaixo do esperado em suas provas. Fabiana nem se classificou para a final e Duda terminou em sétimo, após queimar quatro saltos na final.

Notem que ambos eram candidatíssimos a conquistas de medalhas em todas as listas especializadas do mundo.

Podemos citar outros casos de atletas brasileiros ou de outras nacionalidades, mas o importante aqui é um ponto: por que, depois de um ciclo olímpico perfeito, com marcas que os qualificaram à condição de favoritos, tiveram um resultado tão abaixo do esperado?

Podem ter certeza que foi por descontrole emocional. Muitos chamam isso de "amarelão", eu não gosto deste termo. O fato é: eles erraram fundamentos que treinam à exaustão há anos, diversas vezes por dia, faça chuva ou faça sol.

Há muitos exemplos de atletas de ponta, recordistas mundiais que, na hora H, perderam a tão esperada medalha por "detalhes". Por descontrole emocional. O mais famoso que me vem à mente foi Sergei Bubka. Ele ganhou ouro em sua primeira Olimpíada (Seul - 1988), quando ainda não era recordista mundial. Depois disso, quebrou o recorde mundial 35 vezes no salto com vara, até chegar aos 6,15 metros (marca que muitos consideram imbatível!!!). Disputou mais três jogos (Barcelona - 1992, Atlanta - 1996 e Sydney - 2000). Era franco favorito em todos. Resultado: desempenho pífio, muito abaixo do esperado. NENHUMA medalha!!! Quando precisou mostrar que era o melhor (e era!!!), faltou preparo psicológico.

Se atletas de alta performance, verdadeiros e indiscutíveis campeões, passam por isso, o que será de nós, simples mortais, ao lidar com pressão? O que fazer?

Prepare-se à exaustão. Domine as competências necessárias. Mentalize todas as possibilidades, boas e ruins. Desenvolva alternativas e caminhos a seguir para cada uma delas. Fortaleça-se psicologicamente. E o principal: imagine-se vencedor.

Toda realização nasce primeiro no plano mental. Antes de vencer no mundo físico, você tem que fazê-lo no mundo mental.

Sucesso.

Mario Linhares

2 de ago. de 2012

A superação é a maior conquista

Michael Phelps: 22 medalhas olímpicas e 37 recordes mundiais
O nome Michael Phelps é sinônimo de superação.

As conquistas mais conhecidas são as esportivas:
Phelps é o maior medalhista dos Jogos Olímpicos com 22 medalhas (18 de ouro, 2 de prata e 2 de bronze). Além disso é o único tricampeão olímpico de natação - em duas provas: 200 metros medley e 100 metros borboleta. Sem falar nos incríveis 37 recordes mundiais. Dificilmente surgirá um outro nadador tão completo.

Ao ver estes resultados pode-se, em um primeiro momento, imaginar que este super campeão nasceu, cresceu e se desenvolveu de forma perfeita e não teve que superar nenhuma barreira para chegar aonde chegou. O que pouca gente sabe é que, quando criança, poucos imaginavam que ele teria algum sucesso em sua vida, dentro ou fora do esporte.

Muito cedo ele foi diagnosticado com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade - TDAH, uma síndrome caracterizada por desatenção, hiperatividade e impulsividade. Por causa do TDAH, foi um aluno problemático, sendo frequentador assíduo da sala do diretor de seu colégio. As brigas e suspensões eram frequentes.

Poucas coisas prendiam sua atenção. Entre elas estava a natação, que começou aos sete anos por recomendação médica - ele sofria de asma. Aos dez anos bateu o recorde americano na sua faixa de idade. Neste mesmo ano foi suspenso mais de dez vezes. Aos doze foi expulso da escola por brigar em sala de aula. O motivo? Era vítima constante de bullying e foi chamado de retardado por um colega.

Neste mesmo ano foi "adotado" pelo técnico americano Bob Bowman, que providenciou acompanhamento especializado e conseguiu que ele mantivesse o foco no desenvolvimento de seu grande potencial.

Valeu à pena. Aos quinze anos participou das Olimpíadas de Sydney (2000) sem conquistar medalhas, mas chegando a uma final. Alguns meses depois tornou-se o atleta mais novo da história a bater um recorde mundial da natação nos 200 metros borboleta.

Aos 19 anos, foi para sua segunda Olimpíada, Atenas (2004). Nadou em oito provas. Ganhou medalhas em todas (6 ouros e 2 bronzes). Neste mesmo ano foi preso por dirigir alcoolizado e foi condenado a 18 meses de serviços comunitários. Foi "crucificado" pela mídia. Isolou-se e focou apenas em treinamentos e nos estudos. Tinha acabado de entrar na Universidade de Michigan.

Quatro anos mais tarde, nas Olimpíadas de Pequim, ganhou TODAS as oito provas que disputou, batendo o recorde de Mark Spitz - sete ouros em Munique (1972). Virou o queridinho da America. Até ser filmado fumando maconha em uma festa na universidade. Foi mais uma vez "crucificado" e desta vez suspenso por doping.

Aproveitou para estudar e conseguiu se formar - algo impensável alguns anos antes - em Marketing.

Em Londres, quatro ouros e duas pratas. Recorde de medalhas olímpicas. Tornou-se um ícone mundial. Superou a desconfiança de colegas, dos professores, da família, provavelmente dele mesmo. Virou referência. Por ser perfeito? Longe disso. Foi por ter direcionado todo o seu talento, toda a sua energia para superar suas deficiências, suas fraquezas.

Esta é sua maior conquista: ele nunca deixou de ser humano. Apenas se superou.

Sucesso.

Mario Linhares

Nossas medalhas são muito caras

Medalhas brasileiras: oito vezes mais caras que as americanas
Mais um dia de Jogos Olímpicos e mais frustração. Após um início animador, com as belíssimas conquistas do 1º dia (ouro e bronze no Judô e prata na natação), tivemos uma trégua de pódios.

A decepção é maior se analisarmos os investimentos que foram feitos nos últimos anos com dinheiro público. O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) investiu R$ 531 milhões oriundos de programas do Ministério do Esporte e da Lei Piva e tem como meta repetir as 15 medalhas de Pequim 2008.

Caso a meta seja atingida, cada medalha terá custado a bagatela de
R$ 35, 4 milhões. Isso só levando em conta o DINHEIRO PÚBLICO. Não entram aqui verbas de patrocínio recebidas isoladamente pelo COB, por cada federação ou atleta.

Para que se tenha um parâmetro de comparação, no ciclo olímpico de Pequim 2008, o USOC (Comitê Olímpico Americano) investiu US$ 232 milhões, cerca de R$ 465 milhões, e os EUA conquistaram 110 (isso mesmo, CENTO E DEZ) medalhas. Cada medalha "custou" R$ 4,2 milhões. Nossas medalhas são mais de OITO vezes mais "caras" que as americanas.

O Brasil tem todas as condições para se transformar em potência olímpica. Temos uma diversidade humana maravilhosa, temos os recursos financeiros para serem investidos (notem que o COB investiu mais que o USOC).

Faltam planejamento e vontade política. Falta política de esporte escolar. Falta descobrir os talentos quando ainda podem ser efetivamente trabalhados.

Se aproveitarmos as Olimpíadas do Rio e começarmos a implantar as mudanças necessárias e investirmos de forma certa, podemos nos transformar em potência esportiva, e não apenas vibrar por conquistas isoladas.

Sucesso.

Mario Linhares

19 de jul. de 2012

Os verdadeiros campeões constroem catedrais!


A história é curta mas merece uma longa reflexão sobre a forma como você enxerga a vida.

Um homem entrou em uma obra e viu três pedreiros trabalhando.

Aproximou-se do primeiro e perguntou: "O que você está fazendo". O pedreiro, nem ao menos olhou para ele e respondeu: "estou assentando tijolos."

O mesmo homem fez a mesma pergunta para o segundo pedreiro. Este parou , olhou para ele, limpou a testa com a manga da camisa, refletiu um pouco e respondeu: "estou levantando uma parede."

O homem dirigiu-se então ao terceiro pedreiro. Notou que trabalhava muito motivado e tinha uma energia invejável. Estava plenamente comprometido com sua missão. Fez a ele a mesma pergunta.

Ele virou-se com um sorriso no rosto, estufou o peito com orgulho e respondeu de forma vibrante: "estou construindo uma catedral!"

Infelizmente, a postura mental da maioria das pessoas é de "assentar tijolos". Poucos "levantam paredes". E raros são aqueles que "constroem catedrais".

Sei que muita gente vai pensar que isto é uma grande bobagem, afinal os três são pedreiros e vão ganhar a mesma coisa. Se você tem esta atitude mental, reflita um pouco. Em sua opinião quem é mais feliz? Quem é mais querido? Quem se comunica melhor? Quem se integra mais em uma equipe? Quem obtém mais sucesso ao longo da vida?

Pode estar certo de uma coisa: os verdadeiros campeões constroem catedrais!!!

Sucesso.

Mario Linhares


1 de jun. de 2012

O impossível só existe se você acreditar nele

Em 1990, o Comitê Olímpico Internacional incluiu o Vôlei de Praia como esporte olímpico, com estreia prevista para Atlanta, nos EUA, seis anos mais tarde. Naquela época o esporte era dominado quase que em sua totalidade, por dois países: EUA e Brasil.

Ao saberem da inclusão, Kerri Pottharst e Natalie Cook, duas atletas medianas de vôlei de quadra, que nunca haviam sequer participado da seleção nacional australiana - país sem nenhuma tradição no esporte - tomaram uma decisão: seriam campeãs olímpicas em Sydney, 10 anos depois.

O trabalho foi longo. Começaram o planejamento pelo final: o ouro olímpico em 26 de setembro de 2000. Definiram o que seria necessário: comissão técnica, apoio nutricional, psicológico, torneios no exterior. Reuniram todas as economias e levantaram recursos limitados com entidades públicas e privadas.

A primeira contratação foi o treinador americano Steve Anderson (foto), indicação de um amigo que o conheceu nos EUA. Além de ter sido atleta de basquete amador e ter tido uma passagem sem sucesso pelo vôlei de praia da Califórnia, Steve trabalhava na época como vendedor de uma empresa de suplementos alimentares. Era uma pessoa extremamente carismática e querida entre os atletas da modalidade. Mas não tinha NENHUMA experiência como treinador.

"Escolhemos o Steve por diversas razões. Queríamos um treinador americano ou brasileiro. Como não falávamos português achamos que a comunicação com um americano seria mais fácil. Este conjunto de fatores nos fez escolher o Steve. Gostamos dele. Acreditamos no que ele nos passou na entrevista. Mas havia uma questão importante: não podíamos pagar um salário muito alto, apenas US$ 500,00 por semana. Apesar disso, ele aceitou o desafio, acreditou no projeto." Afirmou Natalie Cook à Sports Illustrated após os Jogos de Sydney.

A segunda contratação, "provavelmente a mais importante", segundo Steve Anderson, foi Kurek Ashley (na foto entre Kerri Pottharst e Natalie Cook), famoso palestrante e motivador australiano, conhecido por grandes transformações psicológicas em pessoas de sucesso.

O programa desenvolvido por ele, e que foi seguido à risca pelos três, envolvia foco total no ouro em Sydney. Para se ter uma ideia dos detalhes, os tubos de pasta de dentes, embalagens de xampu, cremes, caixas de ceral, de leite, latas e muito mais eram "envelopados" com adesivos escritos "OURO EM SYDNEY". Ao acordar pela manhã eles se olhavam no espelho e diziam em voz alta para si mesmos: "hoje darei mais um passo em direção ao ouro em Sydney."

Além disso, claro, muito treino físico, técnico e tático. Desde 1991, foram três anos com uma carga superior a seis horas por dia. A participação em torneios era restrita aos de menor importância na Austrália.

A partir de 1994 começaram a participar do Circuito Mundial. Entrevistadas pelo Corriere Dello Sport - depois de participar de seu quinto torneio e conquistar a oitava derrota seguida, sem conquistar sequer uma vitória - foram perguntadas qual era seu objetivo no esporte. A resposta: o ouro em Sydney. Foram ridicularizadas. Viraram motivo de chacota.

Mas não perderam o foco. Continuavam treinando e repetindo seu ritual diário. Foram necessárias 14 partidas para conquistarem sua primeira vitória. Terminaram o ano com a nada animadora marca de 23 partidas e apenas CINCO vitórias. A melhor colocação em um torneio foi a classificação para a chave principal e eliminação na PRIMEIRA rodada, em Jablonki, na Polônia. Posição no ranking: 187º.

Em 1995 já tiveram uma clara evolução: 32 partidas com 23 vitórias e duas participações em quartas de final e duas em oitavas de final. Ranking: 35ª melhor dupla do ano, o que, com os descartes, representava a classificação para as Olimpíadas de Atlanta, a primeira com a participação do Vôlei de Praia como esporte olímpico.

O resultado deu moral à dupla e ao treinador. O objetivo estava mais próximo. Mantiveram-se focados no longo caminho que ainda tinham que percorrer.

Veio o ano olímpico. Foram a grande surpresa do início da temporada, chegando a duas semifinais no Circuito Mundial, sem contudo conquistar medalhas, e duas quartas de final. Nas Olimpíadas, a grande surpresa: uma campanha quase perfeita. três vitórias seguidas às conduziram para a semifinal contra as brasileiras Monica Rodrigues e Adriana Samuel. Primeira e única derrota olímpica: 15 x 3. Na decisão da medalha de bronze, vitória por 2 x 0 (15/11 e 15/7) sobre as americanas Hanley e Harris (na foto, Kerri Pottharst na disputa da medalha de bronze).

A PRIMEIRA medalha conquistada pela dupla era o bronze olímpico!!!

No ano seguinte, sagraram-se vice campeãs mundiais e conquistaram definitivamente o respeito da comunidade internacional.

A equipe se separou por pouco mais de um ano e retomou o projeto em 1999, 18 meses antes das Olimpíadas de Sydney. Vieram com força total nos treinos, foco máximo.

Tinham porém um grande obstáculo: as brasileiras Shelda e Adriana Behar, que estavam no auge da forma física e técnica. A dupla era na época TETRA campeã mundial e havia ganho 80% dos torneios que havia disputado.

Todos julgavam que o período de afastamento custaria à dupla a medalha olímpica. O ano era sofrível. Só conseguiram a classificação para a olimpíada por serem a melhor dupla australiana, pois estavam em 89º lugar no ranking mundial.

Elas e o técnico, porém, continuaram acreditando e trabalharam como nunca.

O resultado foi surpreendente:  campeãs invictas com direito à vitória na final por 2 x 0 (12/11 e 12/10) sobre a melhor dupla do mundo na época, Adriana e Shelda.

O "impossível" havia se tornado realidade. O projeto tornou-se possível devido à dedicação, ao empenho, ao planejamento e a outros fatores importantes, mas o que realmente foi decisivo foi ACREDITAR que era POSSÍVEL, REALIZÁVEL.

Acredite que é possível realizar. Mantenha o foco. Trabalhe com afinco e dedicação diariamente para que seu objetivo se torne mais próximo. Não se abata com a opinião negativa das pessoas à sua volta.

O impossível só existe se você acreditar nele.

Sucesso.

Mario Linhares

31 de mai. de 2012

Estive fora uns dias, mas voltarei logo

Queridos amigos,

Estive ausente nos últimos dias devido às cirurgias de catarata que foram realizadas COM SUCESSO - em ambos os olhos - pelo Dr. Bruno Abud - que aproveito para agradecer e parabenizar pelo excelente profissional que é.

Depois de quase 10 anos enxergando com muita dificuldade - quem já me viu com o rosto colado no monitor do computador sabe do que estou falando - estou com a visão quase perfeita.

Foram feitos implantes de lentes (foto) que corrigem a miopia (não preciso mais usar nem lentes de contato nem aqueles óculos fundo de garrafa que me faziam parecer com o Paulo Francis). Agora só tenho que usar os famigerados óculos para leitura - usuais em pessoas, que como eu, já passaram dos 40.

Agradeço pela lembrança e e-mails de todos. Ainda vou continuar afastado do mundo digital por cerca de 1 mês.

Em breve volto com força total.

Sucesso.

Mario Linhares

16 de mar. de 2012

Mesmo que tudo pareça dar errado, não desista

A história que narro abaixo é uma melhores que já li sobre superação, resiliência e perseverança. Recebi há pouco mais de quinze anos, por e-mail, de um grande amigo, que tentava me consolar depois de um grande fracasso. Estava tão abalado que pensei em desistir de meu projeto de tornar-me um empreendedor.

A história me deu forças para "levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima". Dedico a você que depois de um grande baque tem vontade de desistir de tudo, de esquecer seu sonho, seu objetivo. Dedico a você que acha que só há uma grande chance na vida.

Lembre-se: o universo conspira a nosso favor, Esteja preparado pois, quando menos se espera, uma nova oportunidade aparece e você só vai perceber se estiver pronto para ela.

Esta é a história de Soichiro Honda, fundador da fábrica de motocicletas que leva seu nome.

S. Honda aos 18 anos
Ele nasceu em 1906, em uma pequena aldeia no Japão, Hamamatsu. Sua família era humilde, seu pai era ferreiro e não teve acesso à educação formal quando criança. Somente aos 12 anos entrou para a escola, que abandonou apenas dois anos depois, pois não se interessava por livros e pela teoria.

Desde cedo, porém, gostava de desmontar e descobrir como as coisas funcionavam. Aos oito anos construiu sua primeira bicicleta. Aos treze já tinha diversas pequenas invenções. Quando completou 16 anos, mudou-se para Tóquio e conseguiu um emprego de aprendiz em uma oficina mecânica.

Alguns anos depois voltou para sua cidade natal e montou sua própria oficina. Casou-se e passou a trabalhar cerca de 20 horas por dia, dormindo na própria oficina. Neste período começou a desenvolver o projeto de uma bicicleta motorizada. Após desenvolver o protótipo e registrá-lo, o apresentou para uma grande empresa, que recusou o produto por "não atender o padrão mínimo de qualidade exigido" e "não ser de interesse do mercado".

Protótipo da "bicicleta motorizada" de Soichiro Honda
Muitos teriam desistido aí. O que ele fez? Incluiu inovações no projeto e criou um novo protótipo e o apresentou novamente. Conseguiu o aporte de capital necessário para a construção de uma pequena fábrica, inaugurada pouco antes do início da II Guerra Mundial.

Os negócios estavam começando a deslanchar quando sua fábrica foi bombardeada em um ataque americano, sendo completamente destruída. Muitas pessoas pensariam, que aquilo era um sinal para desistir, Soichiro Honda não.

Começou a reconstrução da fábrica, através de empréstimos bancários, e retomou a produção. Seis meses depois de inaugurada a nova fábrica, porém, um terremoto de grandes proporções pôs tudo abaixo!!! Tenho certeza que a grande maioria das pessoas que lerem esta história pensariam em, finalmente, desistir. Ele, não.

Soichiro Honda aos 75 anos
Começou, novamente a reconstrução e, finalmente, o universo conspirou a seu favor: uma grande escassez de combustível fez com que o governo japonês financiasse a expansão da fábrica e criasse uma linha de crédito especial para a aquisição das "bicicletas motorizadas" de Soichiro Honda.

A procura pelo produto revolucionário faz com que ele buscasse parcerias com distribuidores independentes e rapidamente formou uma rede de 5 mil lojas que, não só viraram pontos de vendas, como também investidores no crescimento da empresa.

Hoje a Honda Motor Company é a maior fabricante de motocicletas do mundo e uma das gigantes da indústria automobilística.

Soichiro Honda tornou-se um ícone de empreendedorismo. Ele faleceu aos 85 anos, em 1991. Sua grande lição? Não desista nunca de seu sonho.

Sucesso.

Mario Linhares

15 de mar. de 2012

Lembre-se: você é humano

Busto de Trajano, Gliptoteca de Munique
O imperador Trajano (53 - 117) é considerado, por muitos historiadores, um dos melhores e mais justos do Império Romano, que liderou entre 98 e 117.

Como administrador foi responsável pela reestruturação do Estado, recebendo do Senado, como reconhecimento, o título exclusivo de Optimus Princeps. Reativou o comércio e a agricultura, reduziu a carga tributária e realizou um ambicioso programa de obras em todo o império. Além de edifícios públicos, como o novo fórum de Roma, construiu estradas, pontes, aquedutos, portos, banhos públicos e infraestrutura sanitária.

Apesar disso, seu grande destaque deu-se pelas conquistas militares e territoriais, destinadas a aumentar e consolidar o poder de Roma e a proporcionar os recursos necessários para suas reformas. Sob seu reinado o Império Romano atingiu sua máxima extensão.

Após as principais conquistas, costumava retornar à Roma para apresentar ao Senado, e ao povo, suas vitórias. Para isso era realizada uma grande cerimônia no Coliseu.  Estas cerimônias tinham como ponto alto, a entrada do César vestido com roupas militares, em uma biga dourada puxada por cavalos brancos.

O detalhe, que pouca gente conhece, é que Trajano levava consigo um escravo, de sua confiança, que tinha como única missão sussurar a seu ouvido: "hominem, te memento"  ou simplesmente "lembre-se: você é humano".

"Você é humano". Três palavras profundas que tinham como objetivo não deixar o sucesso, as glórias, as conquistas, subirem à sua cabeça.

Trajano sabia que o grande erro que muitos de seus antecessores haviam cometido foi acharem-se indestrutíveis, sobrenaturais, divinos. O grande erro foi terem se esquecido destas três palavras simples: "você é humano".

Temos a tendência de achar que somos invencíveis depois de uma fase de vitórias. Esse é o maior erro que alguém pode cometer.

Chegar no topo não é tão difícil. O difícil é manter-se lá.

Se o sucesso começar a subir à sua cabeça, lembre-se: você é humano.

Sucesso.

Mario Linhares

7 de mar. de 2012

Homenagem ao Dia Internacional da Mulher


Número de turistas estrangeiros deve dobrar até 2016

Devido a eventos como Copa da Mundo, Olimpíadas, Copa das Confederações, Jornada Mundial da Juventude, apenas para citar os maiores, o número de turistas estrangeiros deve dobrar até 2016.

Esta notícia, a princípio, pode parecer maravilhosa - e é. Mas não é suficiente para "deitarmos em berço esplêndido" e acharmos que houve uma revolução no Turismo no Brasil. É necessário que se avalie antes alguns fatores a fim de se formar uma opinião.

Vamos começar pelo histórico de crescimento do fluxo de turistas estrangeiros, segundo dados do Ministério do Turismo e da Polícia Federal: nos últimos DEZ anos, não houve crescimento considerável.  Saltamos de 3,8 milhões para 4,8 milhões  de turistas entre 2002 e 2011: crescimemto de pouco mais de 25%. A princípio pode não parecer tão ruim mas ao olharmos mais de perto, vamos perceber que este dado é preocupante e frustrante.

Primeiro: o crescimento do turismo mundial foi de 63% no mesmo período, ou seja, o crescimento do número de turistas internacionais no país foi inferior à média mundial. Enfim, o Brasil perdeu mercado.

Segundo: o número de turistas argentinos cresceu cerca de 50% (de 870 mil para 1300 mil), enquanto outras países como EUA, Itália, Alemanha, França. Portugal e Espanha tiveram redução real média de 20% no número de cidadãos que cruzaram as fronteiras brasileiras. Vamos lembrar que geograficamente, os Argentinos tem o Brasil como principal destino turístico. Eles representam a grande maioria dos turistas que chegam ao país de carro, mais de 1 milhão de pessoas.

Terceiro: o brasil ocupa uma ridícula 136ª posição no ranking mundial de realação turistas internacionais por habitantes: apenas 1 turista internacional para cada 40 habitantes!!! Não digo que tenhamos que ter uma proporção espanhola (1 habitante por turista internacional) ou mesmo chilena (4 habitantes por turista internacional) mas 40:1 é muito pouco pelo que o Brasil oferece de atrações. Deveria ser pelo menos 7:1 ou 8:1.  Note que em 2016 esta proporção deve ficar entre 20:1 ou 25:1, por isso não comemoro a "dobra", nem a acho fantástica ou revolucionária.

Há diversos outros indicadores que poderia utilizar, mas o importante é que temos um grande potencial de crescimento neste setor. Temos diversos fatores convergindo positivamente para alçarmos uma posição de destaque no Turismo Mundial. Apenas um país sediou antes do Brasil, na mesma década e com dois anos de diferença, os maiores eventos esportivos do mundo (EUA com a Copa do Mundo em 1994 e as Olimpíadas de Atlanta em 1996).

Mas para haver esta revolução, é necessário criarmos uma identidade própria que vá além da Mulata e do Samba/Carnaval. Isto não é difícil. Em termos de belezas naturais, somos privilegiados: temos a Amazônia, 8 mil quilômetros de praias paradisíacas, as Cataratas de Foz do Iguaçu e o Pantanal. Somos ricos em história: a única Monarquia das Américas, a maior democracia da América do Sul. Para complementar, temos uma rede hoteleira maravilhosa e um povo extremamente simpático.

Há tempo de aproveitarmos e criarmos campanhas educativas - internas e externas, estimularmos o desenvolvimento sustentável de polos turísticos, formarmos uma nova geração de profissionais que visem à excelência e à profissionalização da atividade.

Aí sim teremos condições de nos orgulhar de nossas realizações no Turismo no Brasil.

Sucesso a todos e parabéns àqueles que fazem a diferença.

Mario Linhares

11 de fev. de 2012

Obrigado Audax RJ. Parabéns Abílio Diniz.

Final da Taça GB de 2006: America vice-campeão
  Entre 2005 e 2006 tive a honra de ocupar a Diretoria de Marketing do America Football Club, do Rio de Janeiro, meu time de coração, o clube mais simpático do Brasil.

Foi uma época de grandes realizações para mim e para o clube. Para começar, me orgulho de ter colaborado na montagem da equipe mais vitoriosa do clube nos últimos 30 anos.

Fui responsável pela parceria entre o America e a Intersports, empresa de marketing esportivo norueguesam que trouxe jogadores como Martin Del Campo (ex-lateral direito da seleção uruguais) e Gonzalez, atacante argentino  do Real Betis (Espanha).

Esta equipe, que foi a surpresa da competição, teve a melhor campanha na soma de pontos dos dois turnos, ou seja, se o campeonato fosse por pontos corridos teríamos sido campeões. Ficou o vice-campeonato da Taça Guanabara (1º turno) do Campeonato Carioca.

Charge publicada às vesperas da final da Taça GB
Na época, uma de minhas atribuições era o relacionamento com os veículos de comunicação. Posso dizer que a missão foi cumprida com sucesso: a exposição do clube na mídia saltou de US$ 400 mil - média dos dez anos anteriores - para U$ 30 milhões durante o Campeonato Estadual de 2006.

Por que escrevo sobre este assunto hoje? Como torcedor estou triste porque meu time perdeu para o Audax RJ por 2 X 1 pela SEGUNDA Divisão do Campeonato Carioca (sim, um time que há seis anos era a sensação do campeonato, está disputando a 2ª Divisão pela SEGUNDA vez).

Mais triste ainda quando tentei me informar sobre o andamento da partida. Pelo Twitter tomamos de goleada da assessoria de imprensa do Audax. TODOS os detalhes da partida em 23 tweets (via @audaxrj) contra APENAS QUATRO (!!!) da America (via @americarj). Detalhe, o America nem ao menos postou o resultado final. O último tweet foi aos 41 minutos do 2º tempo!!!

Aí pensei vou ao site. Nenhuma informação do jogo. Só que o America estava animado para enfrentar o Audax após o empate (!!!) com o Sampaio Correia (não é aquele do Maranhão, é o da região dos lagos).

Site do AFC registrado em nome do VP de Comunicação
 Sobre o site, um agravante. Há cerca de um mês decidi entrar no site oficial do clube e digitei www.america-rj.com.br que é o domínio utilizado desde que o America se tornou o primeiro clube no Brasil a ter site na internet.

Grande surpresa: o site foi redirecionado para www.americario.com.br. Mudaram o domínio, pensei. Aí fui verificar o registro do domínio no site da FAPESP (https://registro.br/cgi-bin/whois/?qr=americario.com.br) e descobri que o novo site é de propriedade do Vice-Presidente de Comunicação (!!!), o sr. Mauro Correa. Conversei com o Mauro - que conheci em 2006 e que, tenho certeza, é bem intencionado - a respeito e ele me afirmou que havia sido um erro da agência de publicidade mas solicitaria a alteração. Lembro: isto foi hã um mês e até agora nada mudou.

Mas vamos voltar â via crucis do torcedor de um clube sem gestão profissional (no caso, infelizmente o America). Fui ao Facebook (http://www.facebook.com/pages/America-Football-Club/278314778859669) não há NADA publicado, somente que o site é www.america-rj.com.br (o original!!! Mas se você clica lá vai para o do Mauro).

Vou confessar que senti uma pontinha de inveja da (pequena) torcida do Audax RJ, clube empresa do Grupo Pão de Açúcar, que é administrado de forma brilhante e profissional pelo José Carlos Brunoro. O clube tem uma assesoria de imprensa de time grande e uma infraestrutura que dá inveja a qualquer clube no Brasil.

Obrigado Audax RJ. Graças a vocês pude acompanhar (e sofrer com) a derrota do meu America.

Aproveito para parabenizar o Abílio Diniz. Mais cedo havia twitado para ele sobre o jogo.

Em tempo: o site do Audax RJ (www.audaxrj.com.br) é excelente.

Sucesso.

Mario Linhares

9 de fev. de 2012

Para se ter sucesso é fundamental escrever bem

Tenho um grande amigo e mentor, Alvaro Terra, que costuma dizer que o segredo do sucesso está em dois fatores apenas: informação e comunicação.

Concordo que estes dois fatores são fundamentais para abrir diversas portas, encantar clientes - e pessoas de seu relacionamento pessoal - e alavancar vendas.

A comunicação escrita, tema deste post, vem ganhando cada vez mais importância nesses tempos de internet, redes sociais, e-mails.

Muitas vezes o primeiro contato é escrito. E lembre-se do ditado: "a primeira impressão é a que fica!".

O que é escrever bem? No mundo corporativo existem regras a serem seguidas para que se tenha um texto ao mesmo tempo agradável e profissional. Leia com atenção o artigo abaixo, escrito por Marcos Roque, meu sócio na Marlinx (MAR de Marcos, LIN de Linhares e o X a gente "copiou" do Eike Batista para ver se fica rico como ele). 



E lembre-se: você só tem uma oportunidade de causar uma boa primeira impressão.


Sucesso.

Mario Linhares

A importância da comunicação
Marcos Roque*

Eu e Marcos Roque em nossa reunião semanal
“Quem não se comunica, se trumbica”, já dizia o Velho Guerreiro, Abelardo Barbosa, o famoso e saudoso Chacrinha. A comunicação é algo extremamente importante, principalmente nos tempos atuais, em que a globalização exige das pessoas o melhor desempenho no contato interpessoal.
 

Atualmente, escrever (e falar também) de forma correta tem sido o ponto chave para o ingresso em vestibulares, Enem, concursos públicos e ascensão profissional.
 

A comunicação humana é um processo que envolve a troca de informações e utiliza os sistemas simbólicos como suporte para esse fim. O estudo dessa matéria é amplo e sua aplicação é ainda maior.
 

Importante ressaltar que há grande quantidade de profissionais – cada qual em seu segmento – interessados em ocupar cargos públicos ou simplesmente ascender na empresa em que atua. Em vista disso, houve a necessidade da criação de mecanismo que pudesse selecionar, entre estes, os mais capacitados. E o processo de seleção mirou, basicamente, a aptidão de o candidato pensar, se expressar, enfim, os conhecimentos gerais de cada um passaram a ser avaliados através da redação ou da comunicação no meio corporativo.
 

Portanto, a boa comunicação é o que há de mais importante, principalmente nos tempos atuais. Apenas o ato de se comunicar não é o bastante. Qualquer pessoa pode ser compreendida, mesmo falando e escrevendo erradamente.
 

Para que possamos escrever com qualidade, devemos buscar, primeiramente, conhecimento, informações. Não há a menor possibilidade de alguém escrever bem – ou seja, se comunicar de forma correta –, sem estar devidamente informado.
 

Logo, a leitura é o segredo para uma comunicação escrita perfeita, com estilo, coerente, concisa e coesa. Leia de tudo um pouco... ou muito! Leia jornais, revistas, livros, livretos, comunicados, notícias online, prospectos, petições, manuais, bulas... Somente assim se pode adquirir conhecimento. E, com o tempo, passamos a depurar essa leitura apenas para assuntos realmente interessantes, atualizados e relevantes.
 

Jornais de grande circulação e/ou segmentados são ferramentas indispensáveis para o enriquecimento cultural humano e oferecem seções para todos os gostos: esportes, economia, política, cultura, entretenimento, notícias locais, acontecimentos no mundo, tecnologia, ciência etc. Deve-se despender pelo menos uma hora, na parte da manhã, para a leitura diária desses periódicos. Na impossibilidade de uma leitura mais atenta, as chamadas, as manchetes e os lides são importantes e devem ser lidos.
Parafraseando o Velho Guerreiro, nos dias atuais, em que a competitividade tem sido cada vez mais acirrada, “quem não se comunica [bem], se trumbica”.



* Jornalista, editor e agente literário, escritor e professor pós-graduado em técnicas de redação, normatização, interpretação textual e crítica literária. Realiza consultoria editorial a inúmeras editoras e instituições de ensino superior no RJ, SP e DF. Colaborou em livros de referência, tais como: A nova redação empresarial e oficial (de Carlos Pimentel), Português: dúvidas, textos e 1800 questões (de Jorge Vicente); Português FGV (de Décio Sena, 2011); em livros jurídicos; e em obras lançadas pelo Arquivo Nacional.

8 de fev. de 2012

No Workshop CVC, homenagem aos 40 anos da empresa

Começa hoje, no Expo Center Norte, em São Paulo, a maior feira de turismo de uma operadora da América Latina. o Workshop CVC.

Os números são grandiosos, assim como é a CVC: 700 expositores, 12 mil agentes de viagem e centenas de milhões de Reais em negócios para os próximos meses.

Tive o prazer de fazer parte da equipe CVC por três anos, até setembro do ano passado, quando ocupei a gerência do Atendimento a Agências da empresa no Rio de Janeiro.

Este foi um período rico em realizações, no qual tive a oportunidade de trabalhar e conviver com pessoas com as quais aprendi muito.

Gostaria de destacar duas que foram muito importantes e que foram o grande motivo de ter interrompido em 2008 um ciclo de emprendedor para virar executivo/aluno da empresa: Valter Patriani, ex-CEO da empresa e Antonio Catlos Melo, Gerente Regional do Rio de Janeiro e Juiz de Fora.

Eu, Valter (C) e Antônio Carlos
O Valter, já mencionei antes, é o MELHOR vendedor que já trabalhou com turismo no MUNDO!!! Apesar disso é uma pessoa simples e acessível. Falava com ele pelo menos duas bezes por semana. Não houve uma única vez que ligasse para ele que não me atendesse. Caso estivesse ocupado ligava assim que possível. Sempre começou o dia ligando para TODOS os aniversariantes. Começar o dia de seu aniversário recebendo o telefonema do CEO às 07h00 é uma coisa que gera uma cumplicidade, uma lealdade incomparável. Tive a honra de assistir a diversas palestras dele e de palestrar a seu lado em duas ocasiões. Um dos maiores orgulhos profissionais que tenho foi ouvir dele algumas vezes: "Sou seu fã". Dediquei inclusive um post a ele quando de sua saída da presidência da CVC.

A admiração pelo Antônio Carlos vem do fato de ele ter começado na "base da pirâmide", como promotor da empresa. Abraçou a ideia de vir para o Rio de Janeiro com a atual esposa, Claudia, desbravar um mercado que não os aceitava aqui. "CVC é empresa de paulistas", "não vai dar certo no Rio" foi o que mais ouviram. Perseveraram, insistitram no sonho. Hoje os dois são representantes exclusivos da CVC, tem 40 lojas, empregam mais de 500 pessoas e tem um faturamento anual superior a R$ 200 milhões. 

Aos dois, aos mais de 7 mil colaboradores diretos, a todos os parceiros e milhares de agentes de viagem que fazem da CVC a maior operadora do lado de cá do Atlântico, meus parabéns pelos 40 anos de conquistas.

Excelentes vendas. Sucesso.

7 de fev. de 2012

Parabéns a todas as mulheres

Primeiro foi uma pesquisa que demonstrou que as mulheres estacionam melhor que os homens. Depois outra que elas se arrumam mais rápido (e melhor, diga-se de passagem) que nós. Agora uma terceira que afirma que a capacidade de raciocínio delas é melhor que a nossa.

Isso não me surpreende. Pelo contrário, confirma uma teoria que tenho há anos: em toda mulher há uma super heroína.

É admirável a capacidade de múltiplas tarefas que as mulheres desempenham simultaneamente. É algo ancestral, da época em que tinham que cuidar da caverna, mantê-la limpa, cuidar dos "filhotes", manter-se atenta para a aproximação de algum predador e muitas outras funções. Nossas atribuições naturais eram mais pragmáticas: alimentar e proteger a prole. Nós, força bruta. Elas, planejamento e gestão.

Todo homem deveria aprender com sua mãe. irmãs. namorada, mulher e amigas a gerir seu tempo e estabelecer suas prioridades. Se conseguirmos desenvolver só um pouco destas qualidades, seremos pessoas muito melhores.

Parabéns a todas as mulheres, que conseguem ser profissionais, donas de casa, mães, amigas, namoradas, esposas, alunas, atletas (ufa! Cansei só de pensar) e ainda acharem tempo para serem a razão de nossas vidas.

Obrigado por existirem.
Sucesso

27 de jan. de 2012

Você estabelece seus limites

Mozart Catão, no topo do Everest
Há alguns anos tive o prazer de conversar sobre limites com o saudoso Mozart Catão - primeiro brasileiro a pisar no Everest (RIP).
Perguntei como ele tinha conseguido algo que poucos montanhistas haviam conquistado. Ele me disse com a maior naturalidade:
"Desde que comecei a escalar, quis o Everest. Quando me diziam que era impossível eu perguntava porque, afinal era apenas uma montanha, e eu posso escalar qualquer montanha".
E ele chegou lá!!! Conseguiu pois o limite que ele havia estabelecido era o máximo, o "impossível".
Acredite que você consegue. Mentalize que é possível e você também será capaz de conquistar o que antes era "impossível".
Sucesso.
Mario Linhares